Neste livro, o autor foi o primeiro a ousar na busca de um novo olhar para a família, aproximando o direito à psicanálise. Desvendou muitos mitos ao demonstrar que os seus integrantes são sujeitos de desejo e não partes de uma estrutura que chegava a ser chamada de instituição. A presente obra – que agora chega à sua 4ª edição – é o grande marco desta verdadeira revolução, cujos rumos são tão bem sinalizados pelo IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito da Família. Ser Rodrigo da Cunha Pereira seu presidente não é mera coincidência. É dele a responsabilidade pela reconstrução das estruturas jurídicas segundo a realidade da vida. A prova de seu comprometimento é ter conduzido a elaboração de um novo arcabouço legal, o Estatuto das Famílias. Um dia alguém despejou a subjetividade multicolorida sobre moldes engessados que não mais conseguiam deter o sujeito na busca da felicidade. Este artista se chama Rodrigo da Cunha Pereira. É o grande responsável pelo colorido que as ciências psicossociais trouxeram ao Direito das Famílias, e que não tem chance de desbotar. Maria Berenice Dias Advogada. Vice-Presidente Nacional do IBDFAM.