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Exposição apresenta um panorama da obra de Piet Mondrian e o movimento De Stijl

claudiovalentin

Pinturas, desenhos de arquitetura, maquetes, mobiliário, documentários, publicações de época trazem à tona o movimento da vanguarda moderna holandesa, conhecido como De Stijl (O Estilo) e que teve como ícone o pintor Piet Mondrian. A exposição “Mondrian e o Movimento de Stijl” vai percorrer quatro capitais brasileiras em 2016, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Cerca de 70 obras — das quais 30 são de Mondrian — e uma seleção de múltiplas manifestações do movimento “De Stijl” compõem o mais completo conjunto desse período já exibido no Brasil.

A abertura nacional foi no CCBB de São Paulo, onde permanece em cartaz até o dia 04 de abril. Em 21 de abril, a exposição inicia sua temporada em Brasília. No CCBB de Belo Horizonte, abre em 20 de julho. E, finalmente, a partir de 12 de outubro, será inaugurada no Rio de Janeiro.

A trajetória de Mondrian mistura-se à criação da revista “De Stijl” (O Estilo) em 1917. Antes da sua obra mais famosa, um misto de vermelho, amarelo, preto, cinza e azul separados por linhas pretas, o artista produziu paisagens carregadas de cores escuras, e às vezes sombrias, que caracterizavam a pintura holandesa do século XIX. Aos poucos, ele foi se aproximando dos movimentos artísticos que aconteciam na Europa. Seus tons foram clareando e suas composições ficando mais ousadas à medida em que se aproximava dos pós-impressionistas franceses, enchendo-se das cores e pinceladas vigorosas de Van Gogh, ou experimentando o pontilhismo de Seurat. Num processo contínuo, após uma influência temporária do cubismo, procurou formas de abstrair a realidade e buscar a essência da imagem. O artista é o criados do movimento artístico neoplasticismo e depois com as formas da pintura concreta.

Mondrian acreditava que sua visão da arte moderna transcendia as divisões culturais e poderia se transformar numa linguagem universal, baseada na pureza das cores primárias, na superfície plana das formas e na tensão dinâmica em suas telas. E seus companheiros da De Stijl não só tinham visão semelhante, como aplicaram esses conceitos a todo tipo de arte.

Sua obra inspirou a arte, o design, a moda e a publicidade. No design, por exemplo, é representativa desse movimento a “Cadeira Vermelha e Azul”, que Gerrit Rietveld criou entre 1917 e 1923.

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